Segunda-feira, 10 de Fevereiro de 2020
As verdades envolvendo o assassinato do miliciano na Bahia
 | | Moro e o miliciano: ministro não incluiu Nóbrega entre os mais procurados |
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Por Fábio Lau
O miliciano Adriano da Nóbrega, executado na BA como queima de arquivo, estava escondido em sítio de vereador do PSL. Antes esteve abrigado na paradisíaca Costa do Sauipe gastando diária de R$ 1 mil.
A PF de Moro soube da operação e recusou colaborar quando foi pedido helicóptero para garantir que não houvesse fuga. Disse não. Ela já agira de modo, digamos, estranho quando omitiu seu nome da lista dos criminosos mais procurados do país. Como pode um miliciano, que integrou o Bope, acusado de envolvimento na morte de Marielle, com tantos envolvimentos políticos, não ter sua captura como algo urgente? Fala, Moro!
O bandido, que foi capitão do Bope, teve parentes lotados no gabinete de Flávio Bolsonaro.
Eles, mulher e mãe, participaram da "rachadinha" - transferência de dinheiro das contas para Queiroz. Que, aliás? Anda adonde mesmo? Fala, Moro!
O senador homenageou o miliciano com uma Medalha Tiradentes.
Ao homenageá-lo, Adriano já era acusado de homicídios e estava preso.
Governo e crime.
Uma coisa só!
Fala, Moro!
* Aliás: alguém viu o corpo?
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