Mirtazapina: para que serve e como tomar

Mirtazapina é um antidepressivo usado para tratar transtornos depressivos. Deve ser tomada oralmente, seguindo as orientações médicas de dosagem.

# Mirtazapina: para que serve e como tomar

A mirtazapina é um medicamento que se inscreve dentro do grupo de antidepressivos atípicos, capaz de oferecer não apenas uma melhoria nos sintomas da depressão, mas também benefícios em problemas relacionados, como a ansiedade e distúrbios do sono. A sua utilização deve ser cuidadosamente gerida, respeitando as diretrizes clínicas e a supervisão médica, para maximizar os seus benefícios e minimizar qualquer risco associado.

Para que serve

A mirtazapina é amplamente utilizada para tratar episódios maiores de depressão, um transtorno mental caracterizado por um humor persistentemente baixo, perda de interesse e prazer em atividades previamente apreciadas, bem como uma variedade de outros sintomas emocionais e físicos. Além de seu principal uso como antidepressivo, a mirtazapina possui características farmacológicas que podem auxiliar no alívio da ansiedade e na melhoria da qualidade do sono dos pacientes. Isso deve-se à sua capacidade de aumentar a liberação de neurotransmissores noradrenalina e serotonina no cérebro, que são cruciais para a regulação do humor e do sono.

Como tomar

A dosagem da mirtazapina varia conforme a gravidade dos sintomas e a resposta individual do paciente ao tratamento. Tipicamente, o tratamento inicia-se com uma dose mais baixa, que pode ser gradualmente aumentada sob supervisão médica até que se alcance a dose mais eficaz com os menores efeitos colaterais possíveis. É extremamente importante seguir as orientações do médico com relação à dosagem e horário de administração. A mirtazapina é geralmente tomada à noite, devido ao seu efeito sedativo que pode ajudar a melhorar a qualidade do sono dos pacientes desde o início do tratamento. Alterações na dose ou interrupção do medicamento não devem ser feitas sem consulta prévia a um profissional de saúde, para evitar os sintomas de abstinência ou exacerbação da depressão.

Possíveis efeitos colaterais

Embora a mirtazapina seja bem tolerada pela maioria dos pacientes, alguns podem experimentar efeitos colaterais. Os mais comuns incluem sonolência, aumento do apetite e consequente ganho de peso, secura na boca, constipação e tonturas. Geralmente, esses efeitos são transitórios e tendem a diminuir à medida que o corpo se adapta ao medicamento. Contudo, efeitos mais graves, embora raros, como alterações no pensamento e comportamento, reações alérgicas severas e síndrome serotoninérgica, um estado potencialmente fatal caracterizado pelo excesso de serotonina no cérebro, exigem atenção médica imediata.

Quem não deve usar

A mirtazapina não é recomendada para todos. Pessoas com hipersensibilidade conhecida ao componente ativo ou a qualquer um dos excipientes do medicamento não devem utilizá-la. Além disso, pacientes com histórico de mania ou glaucoma de ângulo estreito devem discutir o uso da mirtazapina com um profissional de saúde, devido ao potencial risco de exacerbação destas condições. Mulheres grávidas ou em fase de amamentação também devem usar mirtazapina apenas se claramente indicado e sob estrita supervisão médica, devido à falta de estudos conclusivos sobre a segurança neste grupo.

Em resumo, a mirtazapina é um medicamento útil no tratamento da depressão e de sintomas associados, como ansiedade e distúrbios do sono. Contudo, seu uso deve sempre ser orientado e acompanhado por um profissional de saúde, para assegurar a eficácia do tratamento e minimizar o risco de efeitos colaterais ou outras complicações.

Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, sempre consulte um médico.

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