Herpes labial é uma infecção viral que causa bolhas dolorosas na boca. Originada pelo vírus HSV-1, se manifesta após contato direto. O tratamento inclui antivirais.
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O que é Herpes Labial?
O herpes labial, conhecido cientificamente como herpes simplex tipo 1, é uma infecção viral caracterizada por surgimento de bolhas doloridas nos lábios, gengivas ou área ao redor da boca.
Quais os sintomas?
Os primeiros sinais de um surto podem incluir uma sensação de formigamento, coceira ou ardor nos lábios ou em torno da boca, onde as bolhas geralmente se formam. Após um ou dois dias, essas sensações podem ser seguidas pelo aparecimento de pequenas bolhas cheias de líquido.
Com o tempo, essas bolhas estouram, deixando feridas abertas que lentamente começam a cicatrizar. Durante a fase inicial, outros sintomas como febre, dor de garganta e inchaço dos gânglios linfáticos podem acompanhar o surto, refletindo a resposta do corpo à infecção.
O que causa o herpes labial
O herpes labial é causado pelo vírus herpes simplex tipo 1. Esse vírus é altamente contagioso e pode ser transmitido de pessoa para pessoa por contato direto com a pele ou fluidos de uma pessoa infectada, como por meio de beijos ou compartilhamento de objetos pessoais que tenham entrado em contato com a saliva.
Após a primeira infecção, o vírus permanece no corpo, alojando-se em células nervosas, onde pode permanecer inativo por períodos prolongados. Fatores como estresse, doenças, exposição excessiva ao sol ou até mesmo mudanças hormonais podem reativar o vírus, levando a recorrências dos sintomas.
Como é feito o tratamento
Embora não haja cura para o herpes labial, o tratamento foca em aliviar os sintomas e reduzir a duração do surto. Medicamentos antivirais, tanto em forma de creme tópico quanto em comprimidos, são comumente prescritos para tratar os sintomas do herpes labial.
Estes antivirais trabalham impedindo a multiplicação do vírus, o que ajuda na rápida cicatrização das bolhas. Em casos de surtos recorrentes ou graves, a terapia antiviral oral pode ser recomendada para uso contínuo com o objetivo de suprimir a atividade do vírus.
Medidas adicionais incluem o uso de gelo ou compressas frias para reduzir a dor e o inchaço, bem como a manutenção de uma boa higiene para evitar a propagação do vírus.
O que fazer para não pegar herpes labial
Evitar o herpes labial envolve minimizar o risco de exposição ao vírus. Isso inclui não compartilhar itens pessoais como talheres, copos, toalhas ou produtos de beleza com pessoas que estão infectadas.
O risco de contrair herpes labial pode ser reduzido através de práticas como evitar contato próximo com pessoas infectadas durante surtos, não compartilhar itens pessoais e manter um sistema imunológico forte. A gravidade e a frequência dos surtos podem variar significativamente entre indivíduos, sendo influenciadas por fatores como a saúde geral e a eficácia do sistema imunológico.
Da mesma forma, evitar contato íntimo, como beijos, com alguém que tem um surto ativo é crucial. Manter um sistema imunológico forte por meio de uma dieta balanceada, exercícios regulares e sono adequado também pode ajudar o corpo a resistir ao vírus caso haja exposição.
Quando exposto ao sol, usar protetor labial com fator de proteção solar pode prevenir surtos desencadeados pela exposição UV. Em ambientes onde o vírus é prevalente, como creches ou escolas, mantenha uma boa higiene das mãos e eduque as crianças sobre a importância de não compartilhar itens pessoais.
Duração do Herpes labial
Quando infectado pelo herpes labial, o vírus permanece no corpo pela vida toda, residindo inativo nas células nervosas até ser reativado por gatilhos como estresse ou doença.
O herpes labial é altamente contagioso, principalmente durante os surtos, mas a transmissão também pode ocorrer na ausência de sintomas visíveis devido ao processo conhecido como “excreção viral assintomática”.
Mulheres grávidas com histórico de herpes labial devem informar seu médico, pois, embora o risco de transmissão para o bebê durante o parto seja baixo, pode ser necessário tomar precauções especiais para evitar uma infecção neonatal.
Vale notar que o herpes labial difere do herpes genital, principalmente no vírus causador; no entanto, o herpes simplex tipo 1 pode causar herpes genital através da transmissão oral-genital. A adoção de medidas preventivas e tratamentos oportunos pode ajudar a gerenciar os sintomas e reduzir a frequência dos surtos, melhorando significativamente a qualidade de vida dos indivíduos afetados.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, sempre consulte um médico.
