Estomatite herpética: o que é, causas e tratamento

Estomatite herpética é uma infecção viral causada pelo HSV que afeta a boca, gerando feridas dolorosas. O tratamento envolve antivirais e analgésicos.

A estomatite herpética é uma doença infecciosa de natureza viral, comumente causada pelo vírus Herpes simplex tipo 1 (HSV-1), que afeta a mucosa oral, produzindo lesões dolorosas e, frequentemente, desconforto significativo para os indivíduos acometidos. Trata-se de uma condição bastante comum, capaz de afetar indivíduos de diferentes faixas etárias, embora seja mais prevalente em crianças pequenas e em adultos jovens. O entendimento amplo sobre o que é a estomatite herpética, suas causas, principais sintomas e opções de tratamento é fundamental para o controle eficaz da doença e alívio dos sintomas para os pacientes acometidos.

Principais sintomas

Os sintomas da estomatite herpética podem variar de leves a severos e geralmente se manifestam poucos dias após a pessoa ter sido exposta ao vírus. Entre os sinais mais comuns, destaca-se o surgimento de pequenas vesículas, ou bolhas, cheias de líquido claro que eventualmente se rompem e deixam áreas abertas e doloridas na boca – as úlceras orais. Além disso, é frequente o relato de dor intensa, que pode interferir na capacidade de comer, beber e, em casos mais graves, até de falar. Outros sintomas comuns incluem febre, mal-estar, gânglios linfáticos inchados na região do pescoço e perda de apetite. Os sintomas tendem a persistir por cerca de duas semanas, após os quais geralmente ocorre uma melhora significativa, mesmo sem tratamento.

Como é feito o tratamento

Embora não exista cura para o vírus causador da estomatite herpética, o tratamento está amplamente voltado para o alívio dos sintomas e prevenção de infecções secundárias. As opções de tratamento incluem o uso de antivirais, como o aciclovir, que podem ser particularmente eficazes se administrados nas fases iniciais da doença. Além disso, a aplicação de anestésicos locais antes das refeições pode ajudar a reduzir a dor e facilitar a alimentação. A manutenção de uma boa higiene oral é crucial e soluções antissépticas podem ser recomendadas para evitar infecções secundárias nas lesões. Importante também é a ingestão de líquidos para evitar a desidratação, especialmente em crianças. Em casos de febre alta e dor pronunciada, o uso de antipiréticos e analgésicos pode ser sugerido para promover conforto ao paciente.

Agora, compreendendo melhor os aspectos relacionados à estomatite herpética, vamos responder às perguntas frequentes acerca desta condição.

Pergunta: A estomatite herpética é contagiosa?

Resposta: Sim, a estomatite herpética é contagiosa. O vírus pode ser transmitido de pessoa para pessoa pelo contato direto com as lesões, saliva ou mesmo objetos que estiveram em contato com as lesões ou a saliva de uma pessoa infectada. Portanto, medidas preventivas, como evitar compartilhar utensílios de uso pessoal e manter uma boa higiene oral, são recomendadas para diminuir o risco de disseminação do vírus.

Pergunta: Qual é a diferença entre estomatite herpética e afta?

Resposta: Enquanto a estomatite herpética é causada pelo vírus Herpes simplex, as aftas não possuem uma causa específica definida e acredita-se que surjam devido a uma combinação de fatores como estresse, lesões na boca e certas deficiências nutricionais. Diferentemente das lesões herpéticas, as aftas não são contagiosas e tendem a ter um anel inflamatório mais delimitado.

Pergunta: Crianças podem ter estomatite herpética?

Resposta: Sim, crianças são particularmente suscetíveis à estomatite herpética, especialmente as que têm entre um e três anos de idade. É importante que os pais ou responsáveis observem os sintomas e busquem orientação médica precoce para aliviar o desconforto da criança e reduzir o risco de complicações.

A estomatite herpética representa uma condição desafiadora tanto para quem sofre quanto para os profissionais de saúde envolvidos no tratamento. Entender a doença, seus sintomas e as estratégias de tratamento contribui para uma gestão eficaz e melhora no bem-estar dos pacientes.

Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, sempre consulte um médico.

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