Densitometria óssea: o que é, para que serve e resultados

A Densitometria óssea é um exame que mede a densidade mineral dos ossos. Serve para diagnosticar osteoporose, avaliar o risco de fraturas e monitorar tratamentos.

A densitometria óssea é um tema de crescente interesse na medicina e entre aqueles preocupados com a saúde óssea. Vamos mergulhar nos detalhes desse exame, explorando o que é, para que serve, como é feito e como interpretar seus resultados.

Para que serve

A densitometria óssea serve principalmente como um exame de diagnóstico e de acompanhamento para diversas condições que afetam a densidade mineral dos ossos. É mais frequentemente utilizada na identificação precoce da osteoporose, uma doença que enfraquece os ossos, tornando-os mais suscetíveis a fraturas. Além disso, médicos podem solicitar este exame para avaliar o risco de fraturas, monitorar a eficácia de tratamentos para osteoporose ou outras condições que afetam a saúde óssea, e ajudar na decisão sobre a necessidade de intervenção medicamentosa. Esse método é amplamente considerado o padrão-ouro para a medição da densidade óssea.

Como é feita a densitometria óssea

A densitometria óssea é feita utilizando um aparelho de DXA (Dual-Energy X-ray Absorptiometry), ou absorciometria por raio-X de dupla energia, que mede a densidade mineral dos ossos de forma não invasiva, rápida e com mínima exposição à radiação. Durante o exame, o paciente deita-se em uma mesa enquanto a máquina realiza scans em áreas específicas do corpo – geralmente a coluna lombar, o quadril ou o antebraço. É um procedimento indolor que dura cerca de 10 a 30 minutos, dependendo do número de localizações a serem examinadas. Não são necessárias preparações especiais antes do exame, embora seja recomendado usar roupas confortáveis e evitar vestimentas com peças metálicas.

Como entender o resultado

Entender o resultado de uma densitometria óssea envolve a análise de dois índices principais: o escore T e o escore Z. O escore T compara a densidade mineral óssea do paciente com a média esperada para um adulto jovem e saudável do mesmo sexo, sendo a referência para diagnosticar a osteoporose. Um escore T de -1 e acima é considerado normal, entre -1 e -2,5 indica osteopenia (uma condição que precede a osteoporose), e -2,5 ou abaixo aponta para osteoporose. Já o escore Z compara a densidade óssea do paciente com o esperado para alguém da mesma idade, sexo e tamanho, sendo mais aplicado em crianças, adolescentes, e mulheres na pré-menopausa ou homens abaixo dos 50 anos. O médico interpretará os resultados levando em consideração não apenas os escores, mas também a história clínica do paciente, riscos de fraturas, e outras condições de saúde que possam influenciar na saúde óssea.

Perguntas frequentes sobre densitometria óssea são um componente essencial para entender melhor esse exame. Muitas pessoas têm dúvidas como:

Quem deve fazer a densitometria óssea? Geralmente, recomenda-se para mulheres acima de 65 anos e homens acima de 70 anos, pessoas com fraturas prévias, indivíduos com fatores de risco para osteoporose, ou para monitorar a eficácia de um tratamento para condições que afetam a saúde dos ossos.

Qual a frequência indicada para realizar o exame? A frequência varia de acordo com o caso de cada indivíduo, sendo usualmente recomendada a cada dois anos para aqueles em tratamento ou em observação de alterações na densidade óssea.

Existe alguma contraindicação para a densitometria óssea? O exame é contraindicado para mulheres grávidas devido à exposição à radiação, ainda que em níveis muito baixos, e pode não ser recomendado para pacientes que recentemente realizaram exames com uso de contraste à base de bário ou iodo.

Como posso melhorar minha saúde óssea? Manter uma dieta rica em cálcio e vitamina D, praticar atividade física regularmente, evitar fumo e consumo excessivo de álcool, e realizar acompanhamento médico são algumas das medidas para manter a saúde óssea.

Compreender a densitometria óssea é fundamental para a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças que afetam a saúde dos ossos. Se você tem dúvidas específicas sobre sua saúde óssea ou necessidade de realizar o exame, é importante consultar um médico especializado.

Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, sempre consulte um médico.

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