Cirurgia de miopia: quando fazer, tipos, recuperação e riscos

A cirurgia de miopia é indicada após avaliação médica e envolve técnicas como LASIK e PRK. A recuperação varia, e os riscos incluem infecções e visão noturna prejudicada.

Como é feita a cirurgia

A cirurgia de miopia é um procedimento que busca corrigir o erro de refração onde a imagem é formada antes da retina, possibilitando uma visão mais clara e nítida. Existem diversos métodos cirúrgicos para corrigir a miopia, mas dois dos mais comuns incluem a LASIK e a PRK. A cirurgia LASIK envolve a criação de uma pequena aba na superfície da córnea com um laser ou um instrumento chamado microquerátomo. Após isso, o cirurgião remodela a córnea com outro laser para corrigir a miopia e a aba é reposicionada. Já na PRK, a camada mais externa da córnea é completamente removida e o laser é aplicado diretamente para remodelar a córnea, sem a necessidade de criar uma aba. O procedimento escolhido depende de vários fatores, incluindo a espessura da córnea do paciente e o grau de miopia.

Como é a recuperação

A recuperação de uma cirurgia de miopia varia de acordo com o método cirúrgico adotado. Em geral, pacientes que se submetem à LASIK tendem a experimentar uma recuperação mais rápida e menos desconfortável. Após a cirurgia LASIK, muitos relatam uma melhoria significativa na visão em apenas 24 a 48 horas. Contudo, é comum sentir um leve desconforto nos primeiros dias. Em contrapartida, a recuperação da PRK é um pouco mais lenta, com os pacientes experimentando desconforto durante os primeiros dias e uma melhoria gradual da visão ao longo de várias semanas. Em ambos os casos, são prescritos colírios para auxiliar na cicatrização e prevenir infecções. Seguir as orientações do oftalmologista é crucial para garantir uma recuperação bem-sucedida.

Possíveis riscos da cirurgia

Apesar da cirurgia de miopia ser considerada segura e eficaz, como qualquer procedimento cirúrgico, ela carrega certos riscos. Entre os possíveis riscos, podem ocorrer infecções, olho seco, dificuldade de visão noturna e até a necessidade de retoque cirúrgico. Algumas pessoas podem experimentar sintomas como halos em torno das luzes e sensibilidade ao brilho. Em casos raros, pode haver a perda da acuidade visual que não pode ser corrigida com óculos ou lentes de contato. É vital discutir esses riscos com um oftalmologista qualificado para entender completamente as potenciais implicações e ponderar os benefícios da cirurgia em comparação aos riscos.

**Perguntas Frequentes**

**Quem pode fazer a cirurgia de miopia?**

Indivíduos que têm estabilidade na graduação da miopia, geralmente por pelo menos um ano, e que não apresentam contraindicações oftalmológicas como córneas finas ou irregularidades severas, podem considerar a cirurgia de miopia. O oftalmologista realizará uma avaliação detalhada para determinar se o paciente é um bom candidato.

**A cirurgia de miopia é definitiva?**

Para muitos pacientes, a cirurgia de miopia oferece resultados duradouros. Entretanto, algumas condições, como a progressão da miopia ou o aparecimento de presbiopia com a idade, podem afetar a visão a longo prazo. Em alguns casos, pode ser necessário um retoque cirúrgico.

**Quanto tempo dura a cirurgia?**

A cirurgia de miopia é relativamente rápida, normalmente levando cerca de 10 a 15 minutos por olho. No entanto, o tempo total de permanência na clínica ou hospital pode ser maior, considerando a preparação e recuperação imediata após o procedimento.

**É possível fazer a cirurgia nos dois olhos simultaneamente?**

Sim, é comum e geralmente seguro realizar a cirurgia de miopia nos dois olhos no mesmo dia, especialmente para técnicas como LASIK. Isso reduz o tempo de recuperação geral para o paciente e melhora simultaneamente a visão em ambos os olhos.

**A cirurgia de miopia dói?**

A cirurgia de miopia é realizada sob anestesia tópica (em gotas), minimizando desconforto durante o procedimento. Alguns pacientes podem sentir pressão ou desconforto leve, mas a dor significativa é rara. Durante a recuperação, desconfortos leves podem ocorrer, mas são geralmente bem controlados com medicamentos prescritos pelo médico.

Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, sempre consulte um médico.

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