Tomar café em excesso faz mal para a saúde?

Consumir café em excesso pode levar a problemas de saúde como insônia, ansiedade, aumento da pressão arterial, entre outros males. Moderação é chave.

Sintomas de overdose de cafeína

A cafeína é um estimulante encontrado em vários produtos, desde o café até chás, refrigerantes e chocolates. Apesar de trazer benefícios como aumento do foco e da concentração, uma ingestão exagerada pode levar a uma overdose de cafeína, cujos sintomas podem ser bastante desconfortáveis e até perigosos para a saúde. Entre os sinais mais comuns de overdose de cafeína, destacam-se a taquicardia (batimentos cardíacos acelerados) e a insônia. A cafeína age estimulando o sistema nervoso central, o que pode deixar a pessoa em estado de alerta extremo, dificultando o relaxamento e o sono.

Outros sintomas incluem nervosismo, irritabilidade, e até mesmo ataques de pânico, resultantes do excesso de estimulação no cérebro. Além disso, a digestão pode ser afetada, causando sintomas como náuseas, vômitos e diarreia. Em casos mais sérios, a overdose de cafeína pode levar a problemas cardíacos graves, incluindo arritmias. A desidratação é outro efeito colateral relevante, visto que a cafeína possui propriedades diuréticas, o que pode intensificar a perda de fluidos corporais.

Sintomas de consumo excessivo de café

O consumo excessivo de café pode desencadear uma série de sintomas desagradáveis, similares, mas não restritos, aos sintomas de overdose de cafeína por conta da presença deste composto no café. Alguns sintomas são mais evidentes, como a aceleração dos batimentos cardíacos. Isto é, o coração começa a trabalhar mais rápido como resposta ao estímulo, o que pode resultar em palpitações ou uma sensação desconfortável no peito.

Além disso, a pressão arterial também pode ser afetada, subindo temporariamente devido ao efeito vasoconstritor da cafeína. O sistema digestivo não escapa dos efeitos do excesso, sendo comum o surgimento de desconforto gástrico, como azia e dor abdominal, dadas as propriedades irritantes da cafeína na mucosa do estômago.

No âmbito mental e emocional, a pessoa pode experimentar estados de ansiedade e inquietação. Isso acontece porque a cafeína atua também no cérebro, aumentando a liberação de adrenalina, o que prepara o corpo para uma reação de “luta ou fuga”, mesmo quando não há perigo iminente. Essa sensação constante de alerta pode deteriorar a qualidade de vida, afetando negativamente o bem-estar emocional.

Quantidade diária recomendada de cafeína

Determinar a quantidade diária recomendada de cafeína pode ser um desafio, visto que as pessoas reagem de maneira diferente a esta substância. Contudo, as orientações gerais sugerem que a maioria dos adultos saudáveis pode consumir até 400 miligramas de cafeína por dia – equivalente a cerca de quatro xícaras de café preparado – sem experimentar efeitos adversos significativos. Para gestantes, a recomendação é reduzida para 200 miligramas de cafeína por dia, devido ao risco potencial para o feto.

Crianças e adolescentes, por outro lado, devem limitar o consumo de cafeína devido ao seu impacto no sistema nervoso em desenvolvimento. A Academia Americana de Pediatria desaconselha o consumo de cafeína por crianças e aconselha que adolescentes limitem sua ingestão a não mais do que 100 miligramas por dia.

É importante ressaltar que a sensibilidade à cafeína varia significativamente entre indivíduos. Alguns podem sentir-se agitados ou experimentar insônia com pequenas quantidades, enquanto outros podem consumir quantidades relativamente altas sem efeitos negativos. Além do mais, indivíduos que consomem cafeína regularmente podem desenvolver tolerância, necessitando de quantidades maiores para obter os mesmos efeitos estimulantes, o que pode levar a um ciclo vicioso de consumo excessivo.

Portanto, é crucial monitorar a resposta do próprio corpo à cafeína e ajustar o consumo conforme necessário, prestando atenção aos sinais de consumo excessivo e evitando ultrapassar as recomendações gerais de segurança.

Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, sempre consulte um médico.

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