Primeiros socorros para convulsão (crise de epilepsia)

Ao presenciar uma crise de epilepsia, mantenha a calma. Proteja a cabeça da pessoa com algo macio, afaste objetos perigosos e vire-a de lado. Jamais restrinja seus movimentos.

Entender os procedimentos de primeiros socorros para convulsões ou crises de epilepsia é fundamental para garantir a segurança e o bem-estar da pessoa afetada. Este artigo abrange informações importantes sobre como identificar uma convulsão e o que não se deve fazer durante uma. Compartilhar e absorver esse conhecimento pode ser vital em situações de emergência.

O que não se deve fazer

Durante uma convulsão, podem surgir dúvidas sobre como agir corretamente para ajudar a pessoa afetada. A segurança deve ser sempre a prioridade. Entretanto, existem algumas ações comuns que devem ser evitadas para não comprometer a situação.

Primeiramente, nunca tente conter os movimentos da pessoa. Tentar imobilizar alguém durante uma convulsão pode causar lesões, tanto para quem está tentando ajudar quanto para a pessoa convulsionando. Os músculos podem se contrair intensamente, e a resistência pode levar a danos musculares ou ósseos.

Outro equívoco comum é tentar inserir algo na boca da pessoa para prevenir a mordida da língua. Este ato pode causar sérios prejuízos, incluindo a quebra de dentes, sufocamento ou obstrução das vias aéreas, o que complica ainda mais a situação. A mordida da língua, embora possa ser desconfortável, raramente é grave.

Evitar administrar líquidos, alimentos ou qualquer medicamento durante a convulsão é também crucial. Isso pode causar aspiração pulmonar (inalação de conteúdo estranho para os pulmões), levando a uma condição potencialmente fatal.

Finalmente, não assuma que a pessoa está imediatamente bem após o fim da convulsão. Uma convulsão pode deixar a pessoa desorientada, confusa, ou até mesmo levar a um estado de sonolência profunda. Mantenha a calma, assegure-se de que ela está respirando adequadamente e aguarde até que a confusão mental passe, mantendo-a em uma posição segura.

Como identificar uma convulsão

Identificar uma convulsão prontamente é chave para começar a prestar os primeiros socorros adequados. Convulsões podem apresentar-se de várias formas, nem sempre envolvendo movimentos corporais descontrolados. Aqui estão alguns sinais a serem observados:

O tipo mais reconhecido de convulsão é o tônico-clônico, anteriormente conhecido como “grande mal”. Neste tipo, a pessoa pode emitir um grito, resultado da contração dos músculos do tórax e da garganta, antes de cair ao chão. Isso é seguido por fases de contrações musculares rígidas (tônica) e, depois, sacudidas rítmicas ou espasmódicas (clônica).

Outro tipo é a ausência, comumente encontrada em crianças, que pode parecer apenas um breve momento de distração ou um piscar de olhos, muitas vezes passando despercebida.

Convulsões focais, que afetam apenas uma parte do cérebro, podem incluir sintomas mais sutis, como alterações na sensação, visões repentinas ou até mesmo momentos inusitados de cheiros ou sabores, além de episódios de desorientação ou incapacidade de responder.

Identificar uma convulsão exige atenção aos detalhes e conhecimento dos vários tipos que existem. Uma pessoa não precisa necessariamente cair no chão ou ter espasmos para estar convulsionando. Portanto, estar ciente dos sinais pode ajudar a prestar o apoio necessário, com segurança e eficácia.

Munido desses conhecimentos sobre o que não se deve fazer e como identificar uma convulsão, você pode estar mais preparado para auxiliar com eficácia em uma situação de emergência, garantindo a segurança da pessoa afetada até a chegada de assistência médica profissional ou até que a convulsão termine por si própria. Lembre-se, sua ação informada pode fazer uma grande diferença.

Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, sempre consulte um médico.

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