Esclerite: o que é, sintomas, causas e tratamento

Esclerite é uma inflamação grave da esclera, causando vermelhidão intensa, dor ocular e sensibilidade à luz. Geralmente resulta de distúrbios autoimunes. O tratamento inclui colírios e medicamentos.

Esclerite: O que é

Esclerite é uma condição inflamatória grave que afeta a esclera, isto é, a parte branca do olho. Esta condição pode ser dolorosa e, em casos não tratados, pode levar a complicações sérias, incluindo a perda da visão. Diferente da episclerite, que afeta a camada superficial que cobre a esclera, a esclerite envolve uma inflamação mais profunda e, portanto, apresenta sintomas e riscos mais significativos. O tratamento precoce é crucial para evitar danos permanentes ao olho, fazendo da identificação dos sintomas um passo fundamental para a busca de ajuda especializada.

Principais sintomas

Os sintomas da esclerite são distintos e, embora possam variar em intensidade de pessoa para pessoa, geralmente incluem dor ocular severa e constante, que pode piorar com o movimento do olho. Esta dor é frequentemente descrita como profunda e latejante, diferenciando-se de outras dores oculares por sua intensidade. A vermelhidão ocular é outro sintoma comum, resultando de uma inflamação que pode deixar a parte branca do olho com aparência avermelhada ou arroxeada. Sensibilidade à luz (fotofobia) e lacrimejamento também podem ser observados. Em casos mais graves, a visão pode se tornar embaçada ou pode ocorrer uma sensação de ver “moscas volantes”.

Como confirmar o diagnóstico

Para confirmar o diagnóstico de esclerite, é necessária uma avaliação cuidadosa por um oftalmologista. O especialista realizará um exame detalhado da superfície ocular, muitas vezes utilizando equipamentos específicos como a lâmpada de fenda, que permite uma visão ampliada das estruturas do olho. Além do exame clínico, podem ser requisitados exames complementares, como a ultrassonografia ocular, para avaliar a extensão da inflamação e descartar outras condições que possam apresentar sintomas semelhantes. Em alguns casos, exames de sangue ou imagem podem ser necessários para investigar causas subjacentes da esclerite.

Possíveis causas

As causas da esclerite estão frequentemente relacionadas a doenças autoimunes, como artrite reumatoide, lupus eritematoso sistêmico e espondilite anquilosante. Estas condições podem provocar uma resposta imunológica inadequada, levando à inflamação dos tecidos oculares. Infecções, tanto bacterianas quanto virais, também podem ser responsáveis pela condição. Além disso, a esclerite pode ser desencadeada por traumas oculares ou cirurgias prévias. Em alguns casos, a causa da esclerite pode permanecer indeterminada, classificando-se como idiopática.

Como é feito o tratamento

O tratamento da esclerite é focado em aliviar a dor e a inflamação, bem como em tratar qualquer condição subjacente que possa estar contribuindo para a esclerite. Corticosteroides tópicos ou sistêmicos são frequentemente prescritos para reduzir a inflamação. Em casos mais graves ou quando o paciente não responde bem aos corticosteroides, imunossupressores podem ser necessários. O tratamento de doenças autoimunes associadas também é fundamental para controlar a inflamação ocular. O acompanhamento regular com um oftalmologista é essencial para ajustar o tratamento conforme necessário e monitorar possíveis efeitos colaterais dos medicamentos. Em casos raros, procedimentos cirúrgicos podem ser indicados para corrigir lesões estruturais ou tratar complicações.

Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, sempre consulte um médico.

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