Desmaio em crianças: o que fazer e possíveis causas

Se uma criança desmaiar, mantenha-a deitada e eleve suas pernas. Causas podem variar de desidratação a problemas cardíacos. Busque ajuda médica.

O que fazer após o desmaio

Quando uma criança sofre um desmaio, o momento pode ser de grande angústia e preocupação para os responsáveis. O primeiro passo é manter a calma para poder agir de maneira eficaz em auxílio da criança. Inicialmente, verifique as vias aéreas da criança para garantir que não há obstrução e que a respiração pode ocorrer sem impedimentos. Em seguida, é recomendado colocar a criança deitada de costas, elevando as pernas para facilitar o fluxo sanguíneo ao cérebro. Esse procedimento pode ajudar a criança a recuperar a consciência mais rapidamente.

Certifique-se de afrouxar qualquer vestimenta apertada ao redor do pescoço ou cintura para não restringir a respiração ou a circulação. Se possível, vire levemente a cabeça da criança para o lado, o que pode evitar a aspiração, caso ela comece a vomitar. É importante manter a calma e falar com suavidade com a criança, tranquilizando-a à medida que ela retoma a consciência.

Averiguar o ambiente que ocasionou o desmaio também é fundamental. Áreas superaquecidas ou mal ventiladas, por exemplo, podem ser fatores contribuintes. Após a criança recuperar a consciência, ofereça água e permaneça com ela, observando seu estado. Mesmo que a criança pareça estar bem, é essencial buscar avaliação médica após um episódio de desmaio para descartar qualquer condição de maior preocupação.

Possíveis causas para o desmaio

Desmaios em crianças podem ser causados por uma variedade de fatores, muitos dos quais são benignos, mas alguns podem sinalizar condições mais sérias. Uma causa comum é a resposta vasovagal, uma reação súbita que leva à queda de pressão arterial e frequência cardíaca, resultando em diminuição do fluxo sanguíneo para o cérebro e consequente desmaio. Situações desencadeantes podem incluir dor intensa, medo, permanência prolongada de pé ou em ambientes abafados.

Outras causas incluem desidratação, que diminui o volume sanguíneo e pode levar a episódios de desmaio, especialmente em ambientes quentes ou após exercícios físicos. Problemas cardíacos, como arritmias ou defeitos cardíacos não diagnosticados, representam causas mais graves de desmaio em crianças e exigem avaliação imediata e cuidadosa.

A hipoglicemia, ou baixo nível de açúcar no sangue, também pode ocasionar desmaios. Crianças que não comem de forma adequada ou que realizam atividades físicas intensas sem ingestão apropriada de alimentos podem experimentar um episódio de hipoglicemia. Transtornos psiquiátricos, como ansiedade e estresse, além de causas neurológicas, embora menos comuns, também podem estar por trás dos desmaios.

Quando ir ao médico

Após um desmaio, é importante levar a criança a um profissional de saúde para avaliação, mesmo que ela pareça ter se recuperado completamente. A consulta médica é essencial para determinar a causa subjacente do episódio e para descartar condições que possam requerer intervenção específica.

Situações que demandam procura imediata de atendimento médico incluem desmaios recorrentes, ou quando o desmaio é acompanhado por sintomas como palpitações, dores no peito, dificuldade para respirar, ou convulsões. Episódios de desmaio seguidos de recuperação lenta ou confusão mental também justificam uma análise médica urgente.

Durante a consulta, o médico provavelmente realizará um exame físico e pode solicitar exames complementares, como eletrocardiograma, exames de sangue ou até mesmo testes específicos de acordo com a suspeita clínica. É fundamental relatar ao médico todos os detalhes relacionados ao episódio de desmaio, incluindo atividades que a criança estava fazendo antes do ocorrido, condições ambientais, além de qualquer sintoma que tenha precedido ou seguido ao desmaio.

Buscar atendimento médico e seguir as orientações do profissional são passos cruciais para garantir que a criança receba o cuidado apropriado após um desmaio, além de contribuir para prevenir futuros episódios. A atenção cuidadosa às necessidades de saúde da criança, acompanhada por medidas preventivas e educativas, são essenciais para seu bem-estar e segurança.

Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, sempre consulte um médico.

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