Demência vascular: o que é, sintomas e tratamento

Demência vascular é uma condição decorrente de problemas na circulação do cérebro. Causa perda de memória, dificuldades de raciocínio e alterações na fala. O tratamento foca em controlar os fatores de risco.

A demência vascular é um termo amplo que descreve problemas de raciocínio e memória causados ​​pelo dano aos vasos sanguíneos no cérebro, impedindo o fluxo adequado de sangue. Como o sangue é vital para o funcionamento saudável do cérebro, o bloqueio ou dano aos vasos pode levar a uma gama de problemas cognitivos. Este tipo de demência é o segundo mais comum após a doença de Alzheimer e pode ocorrer de maneira súbita após um derrame, ou mais gradualmente devido ao estreitamento e bloqueio dos vasos sanguíneos cerebrais ao longo do tempo.

Principais sintomas

Os sintomas da demência vascular podem variar bastante dependendo da área do cérebro afetada e do grau de dano vascular. Contudo, existem sinais e sintomas comuns que podem ajudar na identificação desta condição. Entre eles estão dificuldades com o pensamento crítico e a resolução de problemas, confusão, dificuldades de concentração, redução na velocidade de processamento de informações, desorientação em lugares conhecidos, problemas de memória e mudanças de humor e personalidade.

Os sintomas podem se manifestar de maneira súbita ou gradual. No caso de uma ocorrência súbita, é mais provável que estejam relacionados a um derrame, enquanto o aparecimento gradual dos sintomas pode ser indicativo de um estreitamento progressivo dos vasos sanguíneos. Importante notar também que os sintomas podem variar em intensidade, desde leves até graves, e podem piorar com o tempo se a causa subjacente não for tratada.

Especificamente, é comum que indivíduos com demência vascular apresentem problemas de planejamento, organização, atenção e acompanhamento de instruções. Dificuldades com a linguagem, como encontrar as palavras certas durante uma conversa, também são comuns. Distúrbios do sono e do humor, como depressão e irritabilidade, também podem ser sintomas relacionados.

Como é feito o tratamento

O tratamento da demência vascular centra-se em controlar os fatores de risco subjacentes para prevenir o progresso da doença. Isso inclui a gestão de condições como hipertensão, diabetes, colesterol alto e prevenção de derrames futuros. Embora os danos já causados ao cérebro não possam ser revertidos, é possível aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Medicamentos podem ser prescritos para ajudar a controlar a pressão arterial, o colesterol e a diabetes. Medicamentos que previnem a formação de coágulos, conhecidos como anticoagulantes, também podem ser úteis para prevenir derrames adicionais. Além disso, alguns medicamentos utilizados no tratamento da doença de Alzheimer, como inibidores da colinesterase, podem aliviar temporariamente os sintomas cognitivos em pacientes com demência vascular.

Junto com o tratamento medicamentoso, mudanças no estilo de vida desempenham um papel crítico na gestão da demência vascular. Manter uma dieta equilibrada, exercícios regulares, parar de fumar, limitar o consumo de álcool e manter um peso saudável são medidas essenciais para controlar a condição. A reabilitação cognitiva, que envolve exercícios e atividades projetadas para melhorar a memória, a atenção e as habilidades de resolução de problemas, também pode ser benéfica.

Da mesma forma, apoio emocional para o paciente e sua família é uma parte crucial do tratamento. Grupos de apoio, aconselhamento e terapia podem ajudar a lidar com as mudanças de comportamento e emocionais que acompanham a demência vascular. A colaboração entre profissionais de saúde, pacientes e familiares é fundamental para desenvolver um plano de cuidados abrangente que atenda às necessidades específicas de cada pessoa.

Em resumo, embora a demência vascular seja uma condição séria e progressiva, um diagnóstico precoce seguido de um tratamento e manejo adequados podem ajudar a retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida dos afetados. Com a abordagem certa, é possível viver de maneira satisfatória, mesmo com a condição.

Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, sempre consulte um médico.

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