Berne em humanos: o que é, sintomas e tratamento

Berne em humanos é uma infecção causada por larvas de mosca que penetram a pele, causando dor, inchaço e febre. O tratamento envolve a remoção das larvas e antibióticos.

**Berne em Humanos: o que é, sintomas e tratamento**

A berne, provocada pela larva da mosca Dermatobia hominis, popularmente conhecida em regiões tropicais e subtropicais das Américas, é uma condição que desperta curiosidade e preocupação. Acometendo tanto humanos quanto animais, esta condição dermatológica necessita de atenção para suas formas de prevenção e tratamento.

Principais Sintomas

Os sintomas iniciais da infestação por berne são relativamente discretos, começando muitas vezes por uma leve sensação de desconforto na área afetada. À medida que a larva cresce, o sintoma mais evidente é o surgimento de um nódulo na pele, com um orifício central por onde a larva respira. Há também relatos de sensação de movimentação sob a pele, o que pode ser bastante desconfortável. Além de prurido intenso ao redor da área afetada, a infecção secundária pode ocorrer devido à introdução de bactérias na lesão, exacerbando a vermelhidão, o inchaço e a dor. É fundamental estar atento aos sinais iniciais para evitar complicações.

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico da berne é, em grande parte, clínico. A história de exposição em área endêmica, associada à presença do nódulo característico com um orifício central, sugere fortemente a infestação. Profissionais de saúde podem solicitar ultrassonografias ou outras imagens da área afetada para visualizar a larva. Em casos onde existe dúvida diagnóstica, pode ser realizada uma remoção cirúrgica para análise laboratorial da larva. A identificação precisa da larva de Dermatobia hominis confirma o diagnóstico de berne, permitindo um tratamento direcionado.

Como é feito o tratamento

O tratamento da berne visa a remoção completa da larva da pele. Isso pode ser realizado por diferentes métodos, dependendo do estágio de desenvolvimento da larva e da localização. Uma técnica comum envolve a aplicação de vaselina ou óleos vegetais sobre o orifício, asfixiando a larva, que se movimenta para a superfície da pele, onde pode ser capturada com pinças. Em casos em que a larva está mais profunda ou em estágio avançado de desenvolvimento, pode ser necessária intervenção cirúrgica para sua remoção. Uma vez retirada, deve-se tratar a área afetada para evitar infecções secundárias, muitas vezes com o uso de antibióticos tópicos ou sistêmicos, conforme a recomendação médica. A limpeza e o cuidado com a ferida são essenciais para um bom processo de cicatrização.

Prevenção da Berne em Humanos

A prevenção da berne em humanos passa, principalmente, pela redução da exposição às moscas capazes de transmitir a larva. Em áreas endêmicas, é recomendável o uso de roupas que cubram a maior parte do corpo, repelentes de insetos aplicados na pele e nas vestimentas, bem como mosquiteiros e telas de proteção em ambientes residenciais. Manter animais domésticos tratados contra parasitas também reduz o risco de transmissão para os seres humanos, visto que eles podem servir como hospedeiros intermediários. A conscientização sobre os riscos e as formas de prevenção é crucial em comunidades vulneráveis, garantindo um ambiente coletivo mais seguro contra a berne.

Entender os sintomas, o diagnóstico, o tratamento e, principalmente, as formas de prevenção da berne, é fundamental para uma saúde pública eficaz e para o bem-estar das populações em áreas de risco. A cooperação entre comunidades, profissionais de saúde e autoridades sanitárias é chave para combater essa condição parasitária de forma eficiente.

Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, sempre consulte um médico.

Sobre o autor da postagem:

Picture of Conexão Jornalismo

Conexão Jornalismo

Com a Missão de levar notícia e informação para os leitores, a Conexão Jornalismo trabalha com as melhores fontes de notícias e os melhores redatores.

Fique por dentro:

nos siga no google news

Compartilhe:

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp