7 sintomas de úlceras no estômago (e quem tem mais risco)

Sintomas de úlceras estomacais incluem dor abdominal, náuseas, perda de apetite, arrotos, inchaço, perda de peso, e sangue nas fezes. Mais comum em idosos.

Sintomas de úlcera no estômago

As úlceras estomacais, conhecidas tecnicamente como úlceras gástricas, são lesões ou feridas que se desenvolvem no revestimento do estômago. Estas não apenas causam desconforto, mas também podem levar a complicações mais graves se não forem tratadas adequadamente. Entre os sinais indicativos de uma úlcera estomacal, podemos enumerar:

1. **Dor Abdominal Aguda**: O sintoma mais comum de uma úlcera no estômago é uma sensação ardente ou dolorosa no meio do abdômen, entre o peito e o umbigo. Esta dor ocorre frequentemente quando o estômago está vazio e pode durar de alguns minutos a várias horas.

2. **Inchaço**: Algumas pessoas com úlceras no estômago experimentam inchaço ou uma sensação de plenitude no abdômen, que pode ser acompanhada por uma diminuição do apetite.

3. **Náuseas e Vômitos**: A presença de uma úlcera pode causar náuseas, e em casos mais sérios, pode levar ao vômito. O vômito pode conter sangue, indicando uma situação que requer atenção médica imediata.

4. **Perda de Peso Não Intencional**: Uma úlcera no estômago pode afetar gravemente a capacidade de comer e de absorver adequadamente os nutrientes, levando à perda de peso sem uma razão aparente.

5. **Indigestão e Azia**: Embora estes sejam sintomas comuns de inúmeras condições gastrointestinais, a persistência destes sintomas pode indicar a presença de uma úlcera.

6. **Fezes Escuras ou Sangue nas Fezes**: Fezes escuras, alcatroadas ou a presença de sangue nelas são sinais de alerta que não devem ser ignorados, pois podem indicar sangramento dentro do sistema gastrointestinal, muitas vezes associado a úlceras.

7. **Fadiga e Palidez**: A perda de sangue, mesmo que lenta, por uma úlcera, pode levar a um quadro de anemia, resultando em fadiga e palidez.

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico de uma úlcera no estômago é feito através de uma combinação de avaliação clínica e exames específicos. Inicialmente, o histórico médico e os sintomas apresentados pelo paciente são avaliados. Para confirmar o diagnóstico, os médicos podem solicitar:

1. **Endoscopia**: O exame de endoscopia digestiva alta permite que o médico visualize diretamente o interior do estômago, identificando a presença de úlceras e avaliando o seu tamanho e severidade.

2. **Teste de Helicobacter pylori**: O H. pylori é uma bactéria que pode causar úlceras no estômago. O teste pode ser feito através de exames de sangue, fezes, ou até mesmo realizado durante a endoscopia, por meio de uma biópsia do tecido estomacal.

3. **Exames de Sangue**: Exames de sangue podem ser realizados para verificar a presença de anemia, que pode ser um indicativo de sangramento devido a uma úlcera.

4. **Estudos de Imagem**: Em alguns casos, podem ser necessários exames de imagem, como uma tomografia computadorizada ou uma série gastrointestinal superior, para avaliar as complicações da úlcera ou para obter uma imagem mais clara de sua condição.

Frequentemente, o tratamento das úlceras envolve medicamentos que reduzem ou neutralizam o ácido estomacal, promovendo a cura das feridas e prevenindo recidivas. Além disso, se uma infecção por H. pylori for detectada, antibióticos específicos serão prescritos.

Quem tem mais risco

Certos fatores de risco aumentam a probabilidade de desenvolver úlceras no estômago, entre eles:

1. **Uso Prolongado de Anti-inflamatórios Não Esteroides (AINEs)**: Medicamentos como o ibuprofeno e o aspirina, quando usados regularmente por longos períodos, podem irritar a mucosa do estômago, levando ao desenvolvimento de úlceras.

2. **Infecção por Helicobacter pylori**: Esta bactéria é uma causa comum de úlceras gástricas. A transmissão pode ocorrer por meio do consumo de água ou alimentos contaminados.

3. **Tabagismo**: O fumo não apenas aumenta o risco de úlceras no estômago, como também pode atrasar o processo de cicatrização das úlceras existentes.

4. **Consumo de Álcool**: O consumo excessivo de álcool pode irritar e erodir o revestimento do estômago, aumentando o risco de úlceras.

5. **Estresse Crônico e Ansiedade**: Apesar de não serem causas diretas, o estresse e a ansiedade podem agravar os sintomas de uma úlcera existente e dificultar a sua cicatrização.

6. **Histórico Familiar**: A predisposição genética pode desempenhar um papel no desenvolvimento de úlceras estomacais, com alguns indivíduos tendo uma maior probabilidade de desenvolver esta condição se tiverem familiares diretos que também a tiveram.

É vital adotar um estilo de vida saudável e realizar consultas médicas regulares, especialmente se você se encontra em um grupo de maior risco para desenvolver úlceras no estômago. Diagnóstico precoce e tratamento adequado podem prevenir complicações graves associadas a esta condição.

Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, sempre consulte um médico.

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