Gravidez anembrionária: o que é, como identificar e o que fazer

Gravidez anembrionária ocorre quando o saco gestacional se desenvolve, mas não o embrião. Identifica-se por ultrassom. O tratamento pode incluir expectante, medicamentoso ou cirúrgico.

O que pode causar uma gravidez anembrionária

Uma gravidez anembrionária, também conhecida como ovo cego ou gestação anembrionada, ocorre quando o embrião não se desenvolve ou para de se desenvolver muito precocemente após a fecundação, embora o saco gestacional continue a crescer. Isso leva a uma gravidez sem embrião, um fato geralmente descoberto durante um ultrassom no primeiro trimestre.

As causas exatas de uma gravidez anembrionária ainda são pouco entendidas, mas pesquisas sugerem que a maioria dos casos está relacionada a problemas genéticos. Quando o óvulo e o espermatozoide se unem, se houver uma anomalia cromossômica, pode impedir o desenvolvimento normal do embrião. Essas anomalias genéticas são geralmente aleatórias, sem serem causadas por condições genéticas hereditárias dos pais.

Fatores ambientais e estilo de vida, como a exposição a toxinas, consumo excessivo de álcool, fumo e o uso de certos medicamentos, podem aumentar o risco de uma gravidez anembrionária. Contudo, é fundamental enfatizar que, em muitos casos, a causa não pode ser identificada, e não há uma ação específica que poderia ter prevenido o ocorrido.

Como identificar este tipo de gravidez

Identificar uma gravidez anembrionária é desafiador nos estágios iniciais, pois, inicialmente, ela não difere de uma gravidez típica. Os testes de gravidez podem mostrar um resultado positivo porque o corpo ainda produz os hormônios associados à gravidez, como o hCG (gonadotrofina coriônica humana).

Os sinais mais reveladores de uma gravidez anembrionária são frequentemente descobertos durante o ultrassom no primeiro trimestre, geralmente entre a 6ª e a 9ª semana de gestação. Durante o procedimento, o saco gestacional pode ser visto, mas sem o embrião dentro. Em alguns casos, a gravidez anembrionária pode ser identificada mais tarde, se a mulher apresentar sinais de aborto espontâneo, como sangramento vaginal e cólicas abdominais.

Diante de suspeitas, o médico pode solicitar um acompanhamento com ultrassons adicionais para confirmar o diagnóstico, pois, em raros casos, a datação da gravidez pode estar errada, e o embrião pode ser pequeno demais para ser observado inicialmente.

O que fazer e quando voltar a engravidar

Ao receber o diagnóstico de uma gravidez anembrionária, é natural enfrentar um turbilhão de emoções. O acompanhamento médico é crucial para garantir o bem-estar físico e emocional. O tratamento pode variar conforme o caso: algumas mulheres preferem esperar a evacuação natural do tecido gestacional, enquanto outras podem optar por procedimentos médicos, como a curetagem ou o uso de medicamentos para acelerar o processo.

Importante ressaltar é que uma gravidez anembrionária é um evento relativamente comum e, na maioria dos casos, não impede uma futura gravidez saudável. A decisão sobre quando tentar conceber novamente deve ser personalizada e discutida com o profissional de saúde. Muitos especialistas sugerem esperar um ou dois ciclos menstruais para permitir que o corpo se recupere completamente antes de tentar engravidar novamente. Esta pausa também pode ser benéfica para o casal processar o luto e se preparar emocionalmente para uma nova tentativa.

Vale lembrar que, embora o impacto emocional de uma gravidez anembrionária possa ser profundo, o apoio de parceiros, familiares, amigos e grupos de apoio pode ser uma fonte significativa de conforto. Além disso, aconselhamento ou terapia pode ser útil para processar a perda e reforçar a resiliência emocional.

Em resumo, uma gravidez anembrionária é uma condição que ocorre no início da gestação e que pode ser um momento difícil para os envolvidos. O acompanhamento médico apropriado, juntamente com o suporte emocional adequado, é fundamental para a recuperação física e emocional. Com o tempo necessário de recuperação e apoio, muitas mulheres conseguem ter uma gravidez saudável após uma gravidez anembrionária.

Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, sempre consulte um médico.

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