Quanto tempo ficar de resguardo após o parto? (cuidados e o que não fazer)

Após o parto, é recomendado ficar de resguardo por pelo menos 30 dias. Durante esse período, a mulher deve evitar esforços físicos, relações sexuais e esforços abdominais. É importante descansar, se alimentar bem, amamentar e manter uma boa higiene íntima.

O que fazer durante o resguardo?

Durante o período de resguardo após o parto, é fundamental que a mulher se dedique a cuidar de si mesma e a proporcionar os cuidados necessários para uma recuperação plena. Nesse momento, é importante estar atenta a algumas atividades que irão contribuir para o seu bem-estar físico e emocional.

Primeiramente, é essencial que a mulher descanse e se recupere do esforço do parto. O repouso é fundamental para a cicatrização do útero e para evitar complicações pós-parto. Portanto, é recomendado que a mulher evite se levantar ou fazer esforços excessivos durante as primeiras semanas.

Além disso, é importante que a mulher tenha uma alimentação saudável e equilibrada. Uma dieta rica em frutas, legumes, proteínas e fibras irá fornecer os nutrientes necessários para a recuperação do corpo e para o fornecimento de leite materno, caso a mulher esteja amamentando.

Outro cuidado importante é com a higiene íntima. Durante o resguardo, a mulher deve realizar a higienização da região genital com água morna e sabonete neutro, evitando produtos perfumados que podem causar irritações.

Outra atividade que pode auxiliar na recuperação pós-parto é a prática de exercícios leves, como caminhadas. No entanto, é fundamental consultar o médico antes de iniciar qualquer atividade física, pois cada caso é único e pode haver restrições em alguns casos.

O que não fazer durante o resguardo?

Assim como existem atividades que devem ser realizadas durante o resguardo, também há algumas precauções que devem ser tomadas e que a mulher deve evitar para evitar complicações durante a recuperação.

Uma das principais recomendações é evitar carregar objetos pesados ou fazer esforços físicos intensos, pois isso pode prejudicar a cicatrização do útero e causar dores e desconfortos.

Outro cuidado importante é evitar o contato com agentes infecciosos, como pessoas doentes ou ambientes sujos. Durante o resguardo, a mulher está mais suscetível a infecções, pois o sistema imunológico está enfraquecido.

Além disso, é necessário evitar o consumo de bebidas alcoólicas e cigarro, pois essas substâncias podem prejudicar a recuperação do corpo e afetar a qualidade do leite materno.

É importante ressaltar que cada mulher é única e pode ter recomendações específicas do médico. Portanto, é fundamental seguir as orientações médicas e entrar em contato com o profissional sempre que surgirem dúvidas ou problemas durante o resguardo.

Quando ter contato íntimo?

Durante o resguardo, é recomendado que a mulher evite o contato íntimo com o parceiro sexual, pelo menos nas primeiras semanas após o parto. Isso ocorre porque o corpo precisa de tempo para se recuperar completamente e retomar a sua funcionalidade normal.

Além disso, o contato íntimo pode causar desconforto físico e agravar possíveis feridas ou pontos de sutura causados pelo parto. Portanto, é importante aguardar a liberação médica para retomar a atividade sexual.

É fundamental que o casal tenha uma conversa franca e aberta sobre a importância do resguardo e sobre as limitações físicas que a mulher pode estar enfrentando nesse momento. O apoio e a compreensão do parceiro são fundamentais para o bem-estar emocional da mulher.

Quando ir ao médico?

Durante o período de resguardo, é importante manter um acompanhamento médico regular para garantir a recuperação adequada e identificar possíveis complicações.

A primeira consulta pós-parto geralmente ocorre após 6 a 8 semanas do parto. Nessa consulta, o médico irá avaliar a saúde da mulher, realizar exames físicos e indicar os cuidados a serem tomados nos próximos meses.

No entanto, é importante ressaltar que, se surgirem sintomas preocupantes ou se a mulher tiver dúvidas específicas sobre o seu processo de recuperação, é fundamental entrar em contato com o médico imediatamente. Sintomas como febre persistente, dor intensa ou anormalidades no fluxo menstrual devem ser relatados ao profissional.

Seguir as orientações médicas e ter um acompanhamento regular são fundamentais para garantir a saúde e a segurança da mulher durante o período de resguardo após o parto. A conscientização sobre os cuidados adequados e o respeito às limitações físicas são essenciais para uma recuperação plena e sem complicações.

Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, sempre consulte um médico.

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