Governo autoriza 9.450 novas vagas para concursos públicos em 2023

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O governo federal autorizou, até este mês, a abertura de quase 10 mil novas vagas -temporárias e fixas- para concurso público e processo seletivo de órgãos como Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) e IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

As contratações agora dependem da escolha da empresa organizadora e da publicação dos editais com as regras, mas já movimentam candidatos e cursos preparatórios. O setor de concursos teve uma espécie de apagão nos dois últimos governos por causa da limitação imposta pelo teto de gastos.

O IBGE reúne a maior parte dos postos disponíveis, com mais de 8.000 vagas temporárias que vão suprir a demanda de profissionais como agentes de pesquisa por telefone e supervisor de coleta e qualidade para atuar no Censo Demográfico 2022. A autorização para o concurso foi publicada no Diário Oficial da União no último dia 17 de maio.

As outras 1.450 vagas autorizadas são para concursos do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério da Ciência, do Ministério do Meio Ambiente, entre outros.

No ano passado, foram 1.699 vagas disponíveis para novos concursos públicos. De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, o último concurso autorizado em 2022 foi o da Secretaria Especial da Receita Federal, em junho, para os cargos de auditor fiscal e analista tributário.

**VEJA OS CONCURSOS AUTORIZADOS, AS VAGAS E OS CARGOS**

**MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES**

Cargo: terceiro-secretário

Quantidade de vagas: 30

Escolaridade: nível superior

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

Cargos: analista em ciência e tecnologia, pesquisador e tecnologista

Quantidade de vagas: 814

Escolaridade: nível superior

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE E MUDANÇA DO CLIMA

Cargo: analista ambiental

Quantidade de vagas: 98

Escolaridade: nível superior

**FUNAI (FUNDAÇÃO NACIONAL DOS POVOS INDÍGENAS)**

Cargos: agente em indigenismo, administrador, antropólogo, arquiteto, arquivista, assistente social, bibliotecário, contador, economista, engenheiro, engenheiro agrônomo, engenheiro florestal, estatístico, geógrafo, indigenista especializado, psicólogo, sociólogo, técnico em assuntos educacionais e técnico em comunicação social

Quantidade de vagas: 502

Escolaridade: nível superior e intermediário

**IBGE (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA)**

Cargos: codificador, agente censitário mapeamento, agente de pesquisas e mapeamento, supervisor de coleta e qualidade, agente de pesquisa por telefone e supervisor de pesquisa

Quantidade de vagas: 8.141 (temporárias)

Escolaridade: nível superior e intermediário

Fonte: Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos

**CANDIDATO DEVE COMEÇAR A ESTUDAR**

Na esteira das novas aberturas de concursos, Vandré Amorim, coordenador de carreiras de tribunais do curso preparatório Gran Cursos, diz que a perspectiva é boa para quem quer começar a estudar para prestar concurso público.

“O que aconteceu do começo do ano para cá é que o governo federal liberou diversos órgãos para abrirem vagas que estavam travadas. A gente teve um megapacote anunciado agora de concursos da esfera federal “, diz.

Segundo ele, não há uma quantidade ideal de horas de estudo por dia para garantir uma boa nota na prova, mas é importante que o candidato crie um hábito diário de preparação. “Meia hora é melhor do que nada. Uma hora é melhor do que 30 minutos e por aí vai. Quanto mais tempo o candidato puder se dedicar diariamente, a tendência é que ele consiga a aprovação também em menos tempo.”

Para Victor Dalton, professor de informática e cofundador do Direção Concursos, o período de antecedência para começar a se preparar depende do concurso. “Um auditor fiscal da Receita, que vai receber mais de R$ 20 mil e bonificações, pode exigir algo em torno de dois anos de preparação, porque a prova tem uma quantidade de matérias muito grandes e extensas que exigem um período de maturação para a pessoa absorver aquele conteúdo”, afirma.

Autor(es): PAULO RICARDO MARTINS / FOLHAPRESS

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