Translactação: o que é, como fazer e quando é indicada

A translactação é um método onde um bebê recebe leite suplementar enquanto suga no peito, utilizando um sistema de sonda. Indicado para baixa produção de leite ou adoção.

A translactação é uma técnica de alimentação suplementar para bebês que, por algum motivo, não podem se alimentar diretamente do seio materno. Essa prática pode beneficiar tanto a mãe quanto o bebê, promovendo o fortalecimento do vínculo entre eles e garantindo a nutrição adequada para o neonato. Este artigo explora o que é a translactação, como realizá-la, suas indicações e os cuidados necessários ao adotá-la.

Como fazer a translactação

A translactação envolve o uso de um tubo fino que é ligado a uma fonte de leite, que pode ser tanto leite materno expresso quanto uma fórmula infantil apropriada. Esse tubo é então fixado ao lado do mamilo da mãe, permitindo que o bebê mame tanto o leite do peito quanto o leite adicional que flui pelo tubo. Para realizar a translactação, é importante seguir alguns passos básicos. Primeiramente, deve-se garantir a higiene, tanto das mãos quanto dos utensílios utilizados, como o tubo e o recipiente com o leite. A seguir, coloca-se o leite no recipiente escolhido e fixa-se uma extremidade do tubo no recipiente e a outra extremidade ao lado do mamilo. Quando o bebê começa a mamar, ele simultaneamente recebe o leite do peito e o leite adicional pelo tubo. É essencial acompanhar o bebê durante todo o processo, garantindo sua segurança e conforto, além de se atentar para a posição correta para favorecer uma pega adequada.

Quando é indicada

A translactação é indicada em várias situações em que o aleitamento materno exclusivo se apresenta desafiador. Algumas dessas situações incluem casos de adoção, onde a mãe deseja amamentar mas não passou pelo processo de gravidez, em casos de baixa produção de leite, para bebês prematuros que ainda estão aprendendo a mamar, para bebês com dificuldade de sucção ou em casos onde o bebê necessita de suplementação mas a mãe deseja continuar o processo de amamentação. A decisão pela translactação deve ser tomada com o apoio de um profissional de saúde, que ajudará a identificar a necessidade dessa técnica e orientará sobre a maneira mais segura e eficaz de implementá-la.

Cuidados com a translactação

Ao optar pela translactação, alguns cuidados são essenciais para garantir a segurança e o bem-estar tanto da mãe quanto do bebê. Primeiro, é fundamental escolher um sistema de translactação apropriado e verificar a integridade e limpeza do tubo antes de cada uso. Além disso, a mãe deve estar atenta à higiene pessoal e dos utensílios utilizados, evitando contaminações. É importante também monitorar a quantidade de leite consumida pelo bebê, ajustando a quantidade de leite no recipiente conforme necessário para garantir que o bebê esteja recebendo a nutrição adequada. Outro aspecto relevante é a observação constante da saúde do bebê e da mãe, buscando sinais de possíveis reações ou desconfortos relacionados à prática da translactação. Recomenda-se, ainda, buscar orientação profissional regularmente para avaliar o progresso e fazer quaisquer ajustes necessários na prática.

Perguntas Frequentes:

Uma dúvida comum é se a translactação pode interferir no estabelecimento do aleitamento materno exclusivo. A técnica, quando aplicada corretamente, pode ser uma valiosa aliada para manter o aleitamento materno, facilitando a transição do bebê para o peito exclusivamente, quando possível. Outra questão frequente se refere à aceitação do bebê ao método. A maioria dos bebês se adapta bem à translactação, especialmente quando ela é iniciada de forma gradual e sob orientação profissional adequada, que pode ajudar a ajustar a técnica às necessidades específicas de cada dupla mãe-bebê. Por fim, outra inquietação envolve a escolha do leite para uso na translactação. A decisão sobre utilizar leite materno expresso ou fórmula infantil deve ser tomada com base nas necessidades individuais do bebê e em orientação profissional, considerando sempre a saúde e o bem-estar tanto da criança quanto da mãe.

Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, sempre consulte um médico.

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