Prática tem chamado a atenção no mercado; confira as orientações para quem deseja investir.
O staking de criptomoedas vem chamando a atenção de quem já investe ou pretende começar a investir em moedas digitais. A prática garante uma renda passiva, incentivo que tem contribuído para o aumento dos investimentos nesse tipo de ativo. No entanto, antes de seguir o fluxo, o mercado orienta os interessados a compreender sobre o assunto.
Em abril, a criptomoeda Ethereum (ETH) recebeu um número maior de depósitos do que saques pela primeira vez desde sua atualização, segundo dados da empresa Nassan. O total de saques chegou a um milhão por conta do incentivo de staking, mas o número de aplicações foi ainda maior, pelo mesmo motivo: o interesse na renda passiva no valor do Ethereum. O aumento do interesse dos investidores pode ser atribuído ao valor crescente do Ethereum como um ativo digital proeminente no mercado de criptomoedas.
O staking remunera o investidor de forma similar ao que acontece com os produtos de renda fixa, como os títulos públicos e os Certificados de Depósito Bancário (CDBs). Quem aplica “empresta” moedas digitais dentro de uma rede blockchain que servem como uma validação de segurança das transações realizadas no sistema. Em troca, é recompensado com uma quantia pré-determinada da mesma moeda investida.
À medida que mais criptomoedas aderem ao mecanismo, mais pessoas estão interessadas no staking de criptomoedas. No entanto, a prática não deve ser a única motivação para começar o investimento nas moedas digitais, que é de alto risco, como alerta o mercado.
A recomendação é buscar orientação profissional com um assessor de investimentos ou um consultor. Mas esta não é a única dica do mercado para os interessados, veja as principais orientações a seguir.
Índice do Conteúdo
Avalie o seu perfil de investidor
Antes de pensar no staking, o investidor deve avaliar se o investimento em criptomoedas é compatível com seus interesses e sua tolerância aos riscos. Esta é a orientação geral da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) para qualquer tipo de aplicação.
As criptomoedas são investimentos em renda variável, com alta volatilidade. Isso significa que elas podem sofrer grandes oscilações no curto prazo. Quando a variação é positiva, a moeda passa por um processo de supervalorização. Quando é negativa, há um prejuízo financeiro significativo.
Dessa forma, o investimento em criptomoedas é aconselhável para investidores com perfil arrojado, que priorizam a oportunidade de obter um alto retorno financeiro, mesmo que em condições mais arriscadas.
Entenda o que é staking de criptomoedas e como funciona
Quem já identificou o perfil compatível com o investimento em criptomoedas deve buscar informações mais aprofundadas sobre staking a fim de analisar se vale a pena.
A prática funciona como um incentivo para que os investidores apliquem os recursos financeiros em uma determinada criptomoeda. Em troca, recebem uma renda passiva paga na mesma moeda digital.
Analise a oferta das criptomoedas
Diferentes criptomoedas oferecem o staking, por isso, outra recomendação é analisar a oferta de cada uma delas, considerando a remuneração, a segurança e a liquidez.
Além da ETH, Solana (SOL), Cardano (ADA) e Polkadot (DOT) também estão entre as criptomoedas que oferecem a renda passiva. Cada uma possui seu próprio mecanismo para o staking de criptomoedas, por isso, a necessidade de uma avaliação individual das ofertas.
Com relação à remuneração, ela também é variável e, em geral, considera fatores como inflação, taxas de utilização e quantidade de depósitos.
Conheça os riscos
Como alerta a Anbima, todo investimento implica riscos. No caso das criptomoedas, a alta volatilidade é sinônimo de uma operação mais arriscada.
Para a realização do staking, as moedas digitais ficam bloqueadas na rede durante um prazo pré-determinado. Neste período, a cotação pode sofrer variações bruscas.
Busque orientação profissional
O mercado de criptomoedas é atrativo, mas também arriscado. A orientação de um profissional poderá auxiliar na compreensão mais aprofundada sobre o assunto e, consequentemente, na tomada de decisões.
O assessor de investimentos pode tirar dúvidas sobre os diferentes produtos disponíveis para investir, enquanto o consultor de investimentos pode oferecer uma orientação personalizada, considerando o perfil e os interesses do investidor.