Sela turca vazia: o que é, sintomas e tratamento

Síndrome da sela túrcica vazia ocorre quando a cavidade óssea do crânio fica parcialmente vazia, podendo causar dor de cabeça, problemas de visão e fadiga. O tratamento varia conforme os sintomas apresentados.

Sintomas da síndrome da sela vazia

A síndrome da sela vazia é uma condição na qual a sela turca, uma pequena área côncava na base do crânio que abriga a glândula pituitária, aparece parcial ou completamente vazia em exames de imagem. Embora possa ser assintomática, muitas vezes manifesta-se através de um espectro variado de sintomas, dependentes da pressão exercida no tecido pituitário ou das alterações hormonais resultantes.

Os sintomas podem incluir dores de cabeça persistentes, devido à pressão exercida nas estruturas circundantes, alterações na visão, como visão dupla ou perda de campo visual, em decorrência da pressão sobre o quiasma óptico, e irregularidades menstruais em mulheres devido a distúrbios na secreção de hormônios sexuais. Adicionalmente, fadiga, tontura e até mesmo episódios de desmaio podem ser relatados devido a flutuações nos níveis hormonais, particularmente da cortisona, afetando assim o metabolismo e a pressão arterial.

Esses sintomas são comuns a várias condições médicas, tornando essencial uma avaliação detalhada para diagnóstico preciso.

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico da síndrome da sela vazia geralmente começa com uma avaliação clínica detalhada, incluindo histórico médico e exame físico. Diante da suspeita, testes de imagem são fundamentais para confirmar a presença da síndrome.

A ressonância magnética (MRI) do crânio é considerada o exame de imagem de escolha, dada a sua capacidade de fornecer detalhes precisos das estruturas pituitárias e circunvizinhas. Através deste exame, é possível visualizar a extensão da sela turca e avaliar se a glândula pituitária está comprimida ou deslocada.

Testes hormonais também desempenham um papel vital no diagnóstico, uma vez que alterações nos níveis de hormônios produzidos ou regulados pela glândula pituitária podem indicar disfunção. Estes testes podem incluir avaliação dos níveis de cortisol, hormônio do crescimento, prolactina entre outros.

Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma punção lombar para medir a pressão do líquido cefalorraquidiano, especialmente se suspeita-se que a causa da síndrome é o aumento da pressão intracraniana que empurra o tecido cerebral para dentro da sela turca.

Como é feito o tratamento

O tratamento da síndrome da sela vazia depende da causa subjacente, da presença e gravidade dos sintomas. Muitos casos assintomáticos não requerem tratamento imediato, mas sim monitorização regular para detectar possíveis alterações.

Para os que apresentam sintomas, o tratamento foca na gestão destes e pode variar de medicação para correção hormonal até intervenção cirúrgica. O tratamento hormonal substitutivo pode ser necessário em casos de deficiências hormonais significativas, envolvendo hormônios como corticosteroides ou levotiroxina.

Em situações onde há aumento da pressão intracraniana ou complicações visuais graves, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica para aliviar a pressão sobre as estruturas cerebrais e a glândula pituitária. Essa abordagem, no entanto, é considerada apenas em casos cuidadosamente selecionados, devido aos riscos associados.

Aconselhamento psicológico ou suporte pode ser benéfico para pacientes lidando com os efeitos desta síndrome, especialmente aqueles que enfrentam alterações significativas de estilo de vida devido aos sintomas ou tratamento.

A abordagem multidisciplinar é essencial, envolvendo endocrinologistas, neurologistas, oftalmologistas e, quando necessário, neurocirurgiões, garantindo uma gestão abrangente da síndrome da sela vazia e melhor qualidade de vida possível para os pacientes.

Espero que essas abreviações sejam úteis! Se precisar de mais informações sobre qualquer tópico específico, estou à disposição.

Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, sempre consulte um médico.

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