Flibanserin é um medicamento utilizado no tratamento da disfunção sexual feminina, aumentando a libido e melhorando a satisfação sexual. Sua administração é diária, sendo necessário seguir a dose recomendada pelo médico.
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Flibanserin: para que serve e como usar
O Flibanserin é um medicamento que ganhou bastante destaque nos últimos anos, principalmente na mídia, por ter sido desenvolvido especificamente para tratar a disfunção sexual feminina. Neste artigo, vamos abordar as principais informações sobre o uso adequado do Flibanserin, esclarecer se ele é o mesmo que o Viagra, quem não deve utilizar esse medicamento e quais são os possíveis efeitos colaterais.
Como usar o Flibanserin
O Flibanserin é um medicamento que deve ser utilizado apenas por mulheres que apresentam o diagnóstico de Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo (TDSH). É importante ressaltar que ele não deve ser usado em casos de disfunção sexual causada por problemas físicos ou emocionais, pois sua ação se dá no sistema nervoso central, atuando em neurotransmissores envolvidos na regulação do desejo sexual.
A dose recomendada de Flibanserin é de um comprimido de 100 mg por dia, antes de dormir, sempre à mesma hora. É importante seguir rigorosamente as orientações médicas e não alterar a quantidade de medicamento por conta própria. O tratamento com Flibanserin pode levar algumas semanas para apresentar resultados, por isso, é necessário ter paciência e persistência.
Além disso, é fundamental que as pacientes informem o médico sobre qualquer outra medicação que estejam utilizando, pois alguns medicamentos podem interagir com o Flibanserin e comprometer sua eficácia ou causar efeitos colaterais indesejados.
Flibanserin é o mesmo que Viagra?
Não, o Flibanserin não é o mesmo que o Viagra. Enquanto o Viagra é um medicamento utilizado para tratar a disfunção erétil masculina, o Flibanserin foi desenvolvido especificamente para tratar o Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo em mulheres.
O mecanismo de ação desses dois medicamentos também é diferente. O Viagra atua relaxando os músculos do pênis e aumentando o fluxo sanguíneo, facilitando a ereção. Já o Flibanserin age no sistema nervoso central, aumentando a dopamina e a noradrenalina, substâncias envolvidas na regulação do desejo sexual feminino.
Portanto, é importante não confundir esses medicamentos, pois cada um possui indicações e mecanismos de ação distintos.
Quem não deve usar o Flibanserin
Embora o Flibanserin seja um medicamento indicado para o tratamento do Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo (TDSH) em mulheres, nem todas podem utilizá-lo. Existem algumas contraindicações importantes a serem observadas.
Mulheres que apresentam problemas hepáticos atuais ou anteriores não devem fazer uso do Flibanserin, pois o medicamento pode comprometer a função hepática. Além disso, o Flibanserin também é contraindicado para mulheres que fazem uso de certos medicamentos, como anti-histamínicos, antifúngicos, antibióticos e antirretrovirais.
É fundamental que as mulheres informem ao médico sobre qualquer outra medicação que estejam utilizando, além de relatar problemas de saúde pré-existentes, para que o profissional possa avaliar se o Flibanserin é indicado ou não.
Possíveis efeitos colaterais do Flibanserin
Como qualquer medicamento, o Flibanserin também pode causar efeitos colaterais. É importante ressaltar que nem todas as mulheres que utilizam o medicamento vão experimentar esses efeitos, mas é necessário estar ciente de quais são eles.
Alguns dos possíveis efeitos colaterais do Flibanserin incluem sonolência, tontura, náuseas, fadiga e queda da pressão arterial. Caso ocorram efeitos colaterais, é importante informar o médico para que ele possa avaliar a necessidade de ajustar a dose ou até mesmo suspender o uso do medicamento.
Conclusão
O Flibanserin é um medicamento utilizado para tratar o Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo em mulheres. Seu uso adequado consiste em seguir as orientações médicas, respeitar a dose recomendada e informar sobre outras medicações em uso. É importante destacar que o Flibanserin não é o mesmo que o Viagra e possui indicações e mecanismos de ação diferentes. Além disso, é fundamental observar as contraindicações e possíveis efeitos colaterais, informando sempre o médico sobre qualquer sintoma indesejado.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, sempre consulte um médico.