Turbinectomia: o que é, como é feita e como é a recuperação

Turbinectomia é uma cirurgia para remover parte dos cornetos nasais, melhorando a respiração. Realizada sob anestesia, a recuperação requer cuidados e tempo.

A turbinectomia é um procedimento cirúrgico executado no interior das narinas, com o objetivo de aliviar alguns problemas respiratórios crônicos. Esse tipo de cirurgia foca nos cornetos nasais – estruturas ósseas revestidas por tecido mole, que ajudam a umidificar e aquecer o ar inalado. Em algumas pessoas, os cornetos podem se tornar demasiadamente grandes ou inchados, impedindo a passagem do ar e causando problemas como congestão crônica, dificuldade para respirar e até mesmo infecções recorrentes dos seios nasais. Abordaremos a seguir como a turbinectomia é realizada e o que esperar do processo de recuperação.

Como é feita

A turbinectomia é geralmente realizada sob anestesia geral, embora em alguns casos possa-se utilizar apenas anestesia local com sedação. O procedimento inicia com o cirurgião fazendo uma incisão dentro da narina para acessar o corneto problemático. Com o uso de pequenas ferramentas cirúrgicas, partes do corneto são cuidadosamente removidas para ampliar o espaço aéreo na cavidade nasal. É importante notar que o objetivo não é remover o corneto inteiramente, mas sim reduzir seu tamanho de modo que não obstrua mais a passagem do ar. Dependendo do caso, pode-se também corrigir quaisquer desvios de septo simultaneamente.

A técnica exata utilizada pode variar dependendo do caso específico e da preferência do cirurgião. Em alguns procedimentos, pode-se utilizar um laser ou cauterização para remover o tecido excessivo, enquanto em outros, instrumentos como tesouras ou shavers especializados são empregados. Além de reduzir o tamanho dos cornetos, o procedimento também visa preservar o máximo possível da função normal destas estruturas, que é vital para a filtragem e humidificação do ar inalado.

Recuperação após a Turbinectomia

O período de recuperação após uma turbinectomia varia de pessoa para pessoa, mas geralmente, os pacientes podem esperar retornar às suas atividades cotidianas dentro de uma a duas semanas após a cirurgia. Nos primeiros dias após o procedimento, é comum experimentar algum grau de desconforto, inchaço e sangramento nasal. O médico pode prescrever medicamentos para aliviar a dor e aconselhar sobre como cuidar da área operada para facilitar a cura e minimizar o risco de infecção.

O médico também pode recomendar a utilização de um umidificador no quarto para manter o ar úmido, o que pode ajudar a reduzir a sensação de secura nasal e facilitar a respiração. Adicionalmente, é importante evitar atividades que possam aumentar a pressão nos seios nasais e nas narinas, como se inclinar ou levantar objetos pesados, por algumas semanas após a cirurgia.

Nos dias que se seguem, os pacientes são instruídos a fazer lavagens nasais com solução salina para ajudar a remover as crostas e o muco da área de cirurgia, promovendo uma melhor respiração e ajudando na cura. Gradualmente, conforme a inflamação diminui e a área operada começa a sarar, os pacientes começarão a notar uma melhora significativa na respiração e na qualidade de vida em geral.

Perguntas frequentes relacionadas à turbinectomia incluem dúvidas sobre a duração do procedimento, os riscos associados, a eficácia em longo prazo e a diferença entre turbinectomia e turbinoplastia. Geralmente, a turbinectomia é um procedimento rápido, que leva menos de uma hora. Os riscos incluem, mas não estão limitados a, infecção, sangramento excessivo, e em casos raros, um comprometimento do sentido do olfato. Quanto à eficácia, muitos pacientes relatam uma melhoria significativa na sua capacidade respiratória, embora isso possa variar de acordo com o indivíduo. Finalmente, enquanto a turbinectomia envolve a remoção de parte dos cornetos nasais, a turbinoplastia refere-se ao redesenho ou ajuste dos cornetos sem uma remoção significativa do tecido, visando melhorar a passagem do ar. Ambos os procedimentos têm como objetivo final melhorar a respiração do paciente, mas são indicados com base nas necessidades específicas de cada caso.

Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, sempre consulte um médico.

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