O que é a síndrome de Lynch, causas e como identificar

A síndrome de Lynch é um transtorno genético que eleva o risco de câncer colorretal e de outros tipos, causada por mutações hereditárias. Identifica-se por testes genéticos.

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**O que é a Síndrome de Lynch**

A Síndrome de Lynch, também conhecida como câncer colorretal hereditário não poliposo (HNPCC), é uma condição genética que aumenta significativamente o risco de uma pessoa desenvolver câncer, especialmente o câncer colorretal, além de cânceres que afetam o útero (endométrio), ovários, rins, pâncreas, estômago, cérebro, e pele. É causada por mutações hereditárias em genes específicos responsáveis pela reparação do DNA. Quando estes genes não funcionam corretamente, as células podem acumular danos no DNA, o que eventualmente pode levar ao câncer.

Como identificar a Síndrome de Lynch

Identificar a Síndrome de Lynch envolve a observação de padrões de câncer na família, bem como o uso de testes genéticos. Pessoas com um histórico familiar significativo de câncer colorretal ou de endométrio, especialmente se um ou mais dos cânceres foram diagnosticados antes dos 50 anos, devem ser avaliadas quanto à possibilidade de terem a síndrome. Outros sinais que podem indicar a presença da Síndrome de Lynch incluem o diagnóstico de mais de um câncer primário na mesma pessoa, ou diagnósticos de cânceres característicos da síndrome em parentes de primeiro grau.

O que causa a Síndrome de Lynch

A causa direta da Síndrome de Lynch é uma mutação genética hereditária. Os genes envolvidos, conhecidos como genes de reparo do pareamento de bases do DNA, incluem MLH1, MSH2, MSH6, PMS2, e EPCAM. Esses genes geralmente ajudam a reparar erros de cópia que ocorrem quando o DNA é duplicado durante a divisão celular. Na Síndrome de Lynch, mutações nesses genes impedem essa correção de erros, levando a um acúmulo de danos no DNA e, eventualmente, ao desenvolvimento de câncer. Essas mutações são passadas de pais para filhos, o que explica a prevalência da síndrome em determinadas famílias.

Quais os riscos de ter a Síndrome de Lynch

Os indivíduos com Síndrome de Lynch correm um risco significativamente maior de desenvolver certos tipos de câncer ao longo de suas vidas em comparação com a população geral. O risco de câncer colorretal pode ser de até 80% para aqueles com a síndrome, enquanto o risco de câncer de endométrio pode chegar a 60% para mulheres. Outros cânceres associados, como dos ovários, estômago, intestino delgado, pâncreas, vias biliares, cérebro, e trato urinário também apresentam riscos aumentados, embora em percentuais menores.

Como é feito o tratamento

Não há cura para a Síndrome de Lynch, mas há estratégias de gerenciamento que podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver câncer ou detectá-lo precocemente. A vigilância regular, incluindo colonoscopias frequentes e exames ginecológicos, é fundamental. Em alguns casos, procedimentos cirúrgicos preventivos, como a colectomia total para remover o cólon, podem ser considerados. Além disso, mudanças no estilo de vida, como uma dieta saudável e a prática regular de exercícios, podem desempenhar um papel na redução do risco de câncer. Para indivíduos com a síndrome que desenvolvem câncer, o tratamento será específico para o tipo e o estágio do câncer, podendo incluir cirurgia, quimioterapia, e radioterapia.

Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, sempre consulte um médico.

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