Incontinência urinária na gravidez: sintomas, causas e tratamento

A incontinência urinária na gravidez, marcada por perdas involuntárias de urina, ocorre devido ao aumento da pressão sobre a bexiga. Exercícios pélvicos ajudam no tratamento.

# Incontinência Urinária na Gravidez: Sintomas, Causas e Tratamento

A gravidez é um período repleto de transformações no corpo feminino. Entre os diversos ajustes e preparações para a chegada do bebê, alguns sintomas e condições podem surgir, impactando o bem-estar da gestante. Um desses desafios é a incontinência urinária, que, apesar de comum, ainda carrega tabus e dúvidas sobre suas causas e tratamentos.

Principais Sintomas

A incontinência urinária na gravidez pode se apresentar de maneiras diferentes, mas alguns sinais são bastante característicos. O principal sintoma é a perda involuntária de urina, que pode ocorrer em diferentes intensidades. Algumas mulheres podem notar apenas algumas gotas ao espirrar, tossir ou rir, enquanto outras podem experimentar um fluxo mais significativo durante atividades físicas ou até mesmo sem um gatilho aparente.

Outro sintoma relevante é a urgência urinária, que é a necessidade repentina e intensa de urinar, muitas vezes acompanhada pela incapacidade de chegar a tempo ao banheiro. A frequência no ato de urinar também pode aumentar, fazendo com que a gestante visite o banheiro mais vezes do que o usual.

Embora menos comuns, sintomas como dor ao urinar, sensação de bexiga cheia mesmo após usar o banheiro e gotejamento pós-micção também podem ser indicativos de incontinência urinária.

Causa da Incontinência Urinária na Gravidez

As causas da incontinência urinária na gravidez são multifatoriais, com destaque para as mudanças fisiológicas e hormonais típicas deste período. À medida que o útero se expande, ele exerce uma pressão maior sobre a bexiga, diminuindo sua capacidade de armazenamento de urina e aumentando as chances de vazamentos.

Os hormônios da gravidez, principalmente a progesterona, também desempenham um papel importante, já que relaxam os músculos da bexiga e da uretra. Este relaxamento muscular pode reduzir o controle sobre a liberação de urina, resultando em episódios de incontinência.

Além disso, o peso adicional do bebê e as mudanças no corpo da mulher podem enfraquecer o assoalho pélvico, estruturas musculares responsáveis por sustentar a uretra, a bexiga, o útero e o reto. O enfraquecimento desses músculos é uma causa direta da dificuldade em controlar a micção.

Como é Feito o Tratamento

O tratamento da incontinência urinária na gravidez envolve uma combinação de técnicas conservadoras, orientações e, em alguns casos, intervenções especializadas. O ponto de partida é frequentemente um programa de fisioterapia voltado para o fortalecimento do assoalho pélvico, conhecido como exercícios de Kegel. Estes exercícios visam melhorar o controle muscular e a sustentação dos órgãos pélvicos.

Mudanças no estilo de vida também são fundamentais. A gestante pode ser orientada a controlar a ingestão de líquidos, evitando excessos, especialmente antes de dormir, e a reduzir o consumo de substâncias diuréticas ou irritantes da bexiga, como café, chá preto e bebidas com gás.

Para casos mais intensos ou persistentes, o acompanhamento médico poderá indicar outras formas de intervenção. No entanto, procedimentos cirúrgicos e o uso de medicamentos são abordados com cautela durante a gravidez, priorizando sempre a segurança do bebê e da mãe.

Adicionalmente, a orientação e o suporte emocional são peças-chave, considerando o impacto que a incontinência urinária pode ter sobre a autoestima e qualidade de vida da gestante. Portanto, atenção ao diálogo aberto com profissionais da saúde e a busca por espaços de apoio podem ser extremamente valiosos durante este período.

A incontinência urinária na gravidez, apesar de desafiadora, é gerenciável e muitas vezes temporária. Reconhecer os sintomas, compreender suas causas e buscar tratamento adequado são passos cruciais para amenizar o desconforto e melhorar a qualidade de vida das gestantes.

Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, sempre consulte um médico.

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