Fumar narguilé é danoso à saúde, elevando riscos de doenças respiratórias, cardíacas e câncer, comparável a outros produtos do tabaco.
# Fumar narguilé faz mal para a saúde?
O narguilé, uma prática cultural antiga originária do Médio Oriente, tornou-se popular em muitos países ao redor do mundo. Esta forma de consumo de tabaco, muitas vezes vista como uma alternativa “mais segura” ao cigarro ou uma atividade social, vem com seus próprios riscos e implicações para a saúde. Este artigo visa esclarecer os principais riscos associados ao fumar narguilé e se ele vicia tanto quanto o cigarro comum.
Índice do Conteúdo
Principais riscos de fumar narguilé
Ao contrário da crença popular, fumar narguilé não é menos perigoso do que fumar cigarros. A prática pode expor os usuários a vários riscos para a saúde, alguns dos quais podem ser surpreendentemente severos.
Primeiramente, a fumaça do narguilé contém numerosas substâncias tóxicas, incluindo monóxido de carbono, metais pesados e substâncias cancerígenas. Uma sessão típica de narguilé, que pode durar cerca de uma hora, pode expor o usuário a volumes de fumaça e, consequentemente, a quantidades dessas substâncias muito superiores às encontradas no fumo de um cigarro.
Também há o risco de transmissão de doenças infecciosas. O uso compartilhado de bicos pode facilitar a propagação de doenças virais, como herpes, e bacterianas, especialmente em ambientes onde a higiene e a limpeza não são rigorosamente praticadas.
O fumo do narguilé também afeta a saúde cardiovascular. A exposição ao monóxido de carbono e às toxinas pode aumentar a pressão arterial e afetar a função cardiovascular, levando a um risco maior de eventos como ataques cardíacos e derrames.
Ademais, a saúde pulmonar pode ser prejudicada significativamente. O fumar narguilé está associado a um aumento no risco de desenvolver doenças pulmonares crônicas, como bronquite e enfisema, bem como a uma diminuição na função pulmonar.
Narguilé vicia como o cigarro?
Uma questão comum é se o narguilé é tão viciante quanto os cigarros comuns. A resposta reside na composição da substância utilizada no narguilé: o tabaco. Assim como os cigarros, o tabaco do narguilé contém nicotina, um composto altamente viciante.
A dependência surge da capacidade da nicotina de ativar certos circuitos cerebrais, levando a sensações de prazer e recompensa. Com o tempo, o cérebro começa a depender da nicotina para manter esses sentimentos, levando ao vício.
Embora a frequência de uso possa variar em comparação com o fumar cigarros, aqueles que fumam narguilé regularmente podem, de fato, desenvolver dependência de nicotina. O equívoco de que o narguilé é uma forma “mais segura” ou “menos viciante” de consumo de tabaco pode contribuir para um aumento na sua popularidade, especialmente entre os jovens, mas as evidências sugerem que os riscos de dependência são significativos.
Outro fator que contribui para o potencial viciante é a extensa duração de uma sessão de narguilé, que pode aumentar a exposição à nicotina e, consequentemente, o risco de desenvolvimento da dependência.
Portanto, é importante reconhecer que, independentemente do método de consumo, a nicotina é uma substância viciante. Desmistificar a ideia de que o narguilé é uma alternativa segura é crucial para prevenir o início do uso e promover a saúde pública.
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Em resumo, tanto os riscos à saúde associados ao fumar narguilé quanto seu potencial viciante são motivos sérios de preocupação. Embora muitas vezes considerado socialmente aceitável ou menos prejudicial do que fumar cigarros, as evidências apontam claramente para a necessidade de tratar o uso do narguilé com a mesma cautela com que tratamos outros produtos do tabaco. A conscientização e a educação sobre seus verdadeiros perigos são fundamentais para proteger a saúde de indivíduos e comunidades em todo o mundo.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, sempre consulte um médico.
