O que fazer na tentativa de suicídio

Se testemunhar uma tentativa de suicídio, mantenha a calma. Acione os serviços de emergência, fique com a pessoa, ouça-a sem julgamentos e garanta sua segurança.

### O que fazer na tentativa de suicídio

Abordar a tentativa de suicídio requer sensibilidade, educação e ação imediata. Este artigo visa fornecer orientações práticas sobre como agir nesses momentos críticos e reconhecer sinais de alerta. Sabemos o quanto é vital estar preparado para essas situações, tanto para auxiliar quem passa por elas quanto para prevenir futuros incidentes.

O que fazer após a tentativa

Se você se depara com alguém que tentou o suicídio, é crucial agir rapidamente e de forma eficaz. Primeiro, mantenha a calma e assegure a segurança da pessoa, removendo quaisquer instrumentos perigosos ou substâncias nocivas do alcance. Em seguida, contate os serviços de emergência imediatamente, pois o atendimento médico urgente é essencial. Enquanto ajuda chega, mantenha-se ao lado da pessoa, oferecendo suporte emocional sem fazer julgamentos.

Ouvir é mais importante do que falar, mas garantir à pessoa que ela não está sozinha e que há ajuda disponível é fundamental. Não minimize os sentimentos da pessoa; reconheça a dor e o desespero que ela está enfrentando, mas tente instilar esperança.

Após o atendimento emergencial, encoraje a pessoa a buscar ajuda profissional de um psicólogo ou psiquiatra. O acompanhamento terapêutico é vital para tratar as questões subjacentes que levaram à tentativa de suicídio. Participação em grupos de apoio também pode ser benéfica.

Como saber que existe risco de suicídio

Reconhecer os sinais de alerta é o primeiro passo para prevenir uma tentativa de suicídio. Mudanças significativas no comportamento ou personalidade podem ser indicativos, especialmente se a pessoa começa a se isolar, perde o interesse em atividades antes prazerosas ou apresenta mudanças drásticas no humor.

Falar sobre querer morrer ou não ter razão para viver são sinais explícitos que requerem atenção imediata. Expressões de desesperança, culpa ou autoaversão também são indicadores críticos. É essencial levar essas declarações a sério.

Outros sinais incluem a pessoa se despedindo de amigos e familiares, organizando seus assuntos pessoais ou fazendo declarações sobre o “último dia”. Aumento no uso de álcool ou drogas, comportamento agressivo ou negligência com a própria aparência e saúde também podem ser sinais de alerta.

Na presença desses sinais, é importante abordar a pessoa com cuidado e respeito, expressando preocupação e disposição para ouvir. Perguntar diretamente sobre pensamentos suicidas pode ser um passo difícil, mas é necessário. Oferecer ajuda e encorajar a pessoa a procurar apoio profissional é fundamental. Lembre-se, o apoio emocional é crucial, mas não substitui a necessidade de intervenção especializada.

A prevenção do suicídio é uma responsabilidade coletiva. Estar informado, reconhecer os sinais e saber como agir pode salvar vidas. A abordagem deve ser sempre com empatia, suporte e sem preconceitos, procurando auxílio profissional sempre que necessário.

Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, sempre consulte um médico.

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