Nefrectomia: o que é e quais as indicações da cirurgia de remoção do rim

Nefrectomia é uma cirurgia para remover todo ou parte de um rim. Indicada em casos de câncer, danos severos ou doenças renais avançadas, visa preservar a saúde.

O que é nefrectomia?

Nefrectomia é uma cirurgia realizada para remover parcial ou totalmente um rim. Os rins são órgãos vitais, responsáveis pela filtragem e remoção de resíduos, excesso de sal e água do corpo. Embora as pessoas normalmente nasçam com dois rins, elas podem viver com apenas um rim funcionando sem grandes mudanças no estilo de vida. Essa operação é indicada em diversas situações, como a presença de tumores renais, doenças renais graves, lesões no rim e em casos de doadores vivos para o transplante renal.

Porque é feita

A nefrectomia é realizada por várias razões, destacando-se o tratamento de câncer no rim, uma das mais comuns. Quando o tumor está confinado ao rim, a remoção cirúrgica pode oferecer uma chance significativa de cura. Outras condições que podem exigir uma nefrectomia incluem rins polícísticos, graves danos renais devido a diabetes ou hipertensão, infecções renais recorrentes que não respondem ao tratamento, doação de rim e lesões traumáticas que danificam gravemente o rim.

Tipos de nefrectomia

Existem principalmente dois tipos de nefrectomias: a parcial e a total. Na nefrectomia parcial, também conhecida como nefron-sparing surgery, apenas a parte afetada do rim é removida, preservando o resto do órgão. Este tipo é frequentemente considerado nos casos em que o outro rim não está funcionando adequadamente, ou quando a retirada completa poderia deixar o paciente dependente de diálise. Na nefrectomia total ou radical, o rim inteiro, juntamente com algumas estruturas próximas, como a glândula adrenal e os tecidos circundantes, pode ser removido. A decisão sobre qual procedimento é mais adequado depende de vários fatores, incluindo o tamanho e a localização do tumor, a função do outro rim e a saúde geral do paciente.

Como se preparar

A preparação para uma nefrectomia começa com uma série de exames para avaliar a saúde geral do paciente e a condição específica do rim. Isso pode incluir exames de sangue, urina, tomografias computadorizadas e ressonâncias magnéticas. É importante informar o médico sobre quaisquer medicamentos que estejam sendo tomados, pois alguns podem precisar ser ajustados ou interrompidos antes da cirurgia. Também é aconselhável parar de fumar, pois fumar pode atrasar a recuperação. O médico ou a equipe cirúrgica fornecerão instruções específicas sobre o jejum antes da operação e outras medidas preparatórias.

Como é a recuperação

A recuperação após uma nefrectomia varia, dependendo do tipo de cirurgia realizada (parcial ou total) e da abordagem cirúrgica (aberta, laparoscópica ou robótica). Geralmente, a estadia hospitalar pode variar de dois a sete dias. O controle da dor é uma parte importante do pós-operatório, facilitando a reabilitação. Instruções específicas serão fornecidas sobre como cuidar do local da incisão, limitações de atividade e programação de acompanhamento. A maioria dos pacientes pode voltar a suas atividades normais dentro de algumas semanas, embora possam precisar evitar esforços físicos pesados por um período mais longo.

Possíveis complicações

Como qualquer grande cirurgia, a nefrectomia carrega riscos de complicações. Essas podem incluir sangramento, infecção, lesões em órgãos ou estruturas próximas, como intestinos e vasos sanguíneos, problemas de cicatrização, complicações relacionadas à anestesia e a formação de hérnias. A longo prazo, viver com um único rim não tende a causar problemas, mas requer alguns cuidados, como evitar medicamentos que possam prejudicar a função renal e monitorar a pressão arterial. Acompanhamento regular com um nefrologista é recomendado para monitorar a função do rim remanescente e garantir uma vida saudável.

Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, sempre consulte um médico.

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